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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Por favor... desenha-me um carneiro!"


Venha a nós o vosso Reino!

Pode parecer sinal de pouca criatividade começar a semana citando  "O PEQUENO PRINCIPE" (de Saint Exupery) logo assim nas primeiras horas uteis de uma segunda-feira. No entanto, para mim neste momento o que melhor posso dizer é que a simplicidade nos torna felizes e nos permite ser cativados por pessoas maravilhosas!!

Começo avisando desde agora "
As pessoas grandes não entendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando". Alguns poderiam julgar que já estou trabalhando demais ou que o sol do final de semana não me fez tão bem. Nada do que digam será plausível, insinuem o que quiserem. A minha certeza é de em algum momento uma Rosa sorriu para mim e só me pediu um pouco de carinho, em meio a tanta aridez. 

De hoje em diante eu quero ter diante dos olhos o que o Principezinho escolheu para si: seu sonho, seu melhor amigo, sua Rosa! Aquela  que mesma lhe fazendo chorar e ter saudades, lhe faz sorrir ao pensar que ela é única no mundo e que está cativado por essa criatura que faz parte da sua vida!

Tantos pontos a valorizar, tanto a esperar e ao final os que nos escutam falar da nossa Rosa sempre acabam num vazio disfarçado. Não entendem o que ela significa para nós. Veja se não é assim:

Quando a gente lhes fala [às pessoas grandes] de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: “Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Se ele coleciona borboletas?” Mas perguntam: “Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?”. Somente então é que elas julgam conhecê-lo.
Se dizemos às pessoas grandes: “Vi uma bela casa de tijolos cor de rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...” elas não conseguem, de modo nenhum, fazer ideia da casa. É preciso dizer-lhes: “Vi uma casa de seiscentos contos”. Então elas exclamam: “Que beleza!”.

A vida é algo mais que cifras e perguntas de rotina e etiqueta. A vida plena para mim é fazer um coração sorrir. O que preciso é cativar corações. Cada um tem uma única chave para abrir o seu coração. Esse segredo é fácil descobrir, basta termos uma raposa em nosso caminho (ter simplicidade para entender um sonho).
Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativar, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.
                ... se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.

 Poderei cair na mesma fenda onde caiu o ingênuo Princepezinho e muitos outros caem:
- Bem quisera [te cativar], disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
A resposta sempre será uma só: 
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existe lojas de amigos, os homens não têm mais amigos.
Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

Queremos ver, sentir, fazer de tudo para provar a nós mesmos que não queremos confiar no coração... |Temos medo até de ter medo.

"simplesmente amar é o que importa, é a condição maior suprema do existir".

 Cada vez mais chego à mesma conclusão do Largador de trens:
- Nunca estamos contentes onde estamos. (nunca estamos felizes com a Rosa que temos que cuidar!)
Os homens? (...) não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.
O que eu quero aprender nestes dias de seca e calor é a procurar a água viva que tenho para dar às pessoas, para fazê-las plenamente felizes. Até mesmo no deserto achamos fontes, basta procurar com simplicidade e perseverança.
Eu se tivesse cinquenta e três minutos para gastar, iria caminhando passo a passo, mãos no bolso, na direção de uma fonte...

É um absurdo procurar um poço ao acaso, na imensidão do deserto.

Temos que estabelecer critérios para essa busca. É bem simples: o que me faz sorrir com mais verdade? O que alegra meu coração e me dá ânimo (mesmo que, às vezes, me faça chorar de tristeza, de saudade)? Critérios podem até ser melhorados com nossa maturidade, mas a essência do que buscamos não muda, ela é o que é.

Mesmo com toda essa confiança de que é possível cativar e fazer tudo valer a pena pelo amor a uma Rosa que está lá, bem distante, tenho que ter bem claro de que as lágrimas fazem parte do pacote da felicidade:

 A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.

 Não importa como é a Rosa a ser cativada, não importa o planeta onde se encontra. O que descobri de mais importante é acreditar que ela está lá em algum lugar esperando por mim para fazê-la feliz!

E que, para tanto, basta que eu a faça sorrir e acreditar mesmo que seja nas ideias de um principezinho que só pede um carneiro para fazer companhia à sua Rosa, desconsiderando os riscos dessa aquisição. 

O que o carneiro pode fazer com a Rosa? Cabe ao principezinho decidir e à Providência encaminhar.







PRCAGD!