Hoje na hora do almoço veio uma nostalgia gostosa me visitar.
Nostalgia essa de lembrar a vibração de tempos que já voaram por aí, levados pelo vento, pelas linhas de avião e por minhas viagens nunca realizadas e somente prometidas para o clima tropical de 8° 3′ 14″ S, 34° 52′ 51″ W.
Ai Se Sêsse. Se sêsse tudo mais encantado por aqui, tudo mais poesia neste dia, tudo mais sol e luz batendo na cara da gente hoje, tudo mais simples além do que se perde em meio a minimização de tantos menos tão complicados, assim se sêsse tarvés eu drumisse mais tranquila quando deitasse a cabeça para sonhar cum nois..
Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém se acontecesse de São Pedro não abrisse a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvés que nois dois ficasse
Tarvés que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
Cordel do fogo encantado/ai se sêsse
Se bem me lembro estava bom aquele vinho na esquina da Lima e Silva com a República naquele 07 ou 08 de novembro dum ano qualquer passado, se me acerto bem às datas, aos lugares, às pessoas e com minhas ideias mesmas.