Há INDAS e vidas e vindas e IDAS que segurei fazendo.
E mochilas pesadas carregando e garrafas de água e pacotes de cookies que lá estarão.
Mais um verão.
E beijos controladores de lágrimas em portas de aeroportos.
E ultimo dia sempre deitada na grama na serra, revelando minhas musicas alternativamente velhas. Mpb, blues, rumbas...
No ultimo domingo a tardinha eu estava na rodoviaria em POA com meu querido amigo e ex compa de casa, o don Ruãnito, esperando para voltar a Far Far Away, digo para Pelotas, e escutavamos estas coisas que agora apresento.
E fato se os contos de fadas são verdade: vivo um bem verdadeiro há 23 anos.
Legal. Seguirei cantando na rua e atacando de cosquinhas quem merecer. E rindo alto quando posso. Seguirei esperando a próxima carona, o proximo convite para diversão e para seriedade. E quem sabe seguirei propondo que, ao pé da serra, giremos loucamente segurando as mãos como crianças de 8 anos mesmo já tendo 23 quase 24.
Tudo riso. Verão, cores.
Chegue logo primavera geladinha.
Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez
Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não
Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar,
não não não não
Há uma voz que canta,
uma voz que dança,
uma voz que gira
Bailando no ar
Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez
Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez
((Tente outra vez Raul Seixas))